Web Novela Paixão Perigosa: Capitulo 61

Desliguei, tirei o carro da garagem e fui buscar a Bia. Toquei a campainha e ela mesma atendeu, mas eu não gostei do que eu vi.
#Bia narrando
Luan veio me buscar em casa e já começou a me empatar na porta.
-Pode voltar vestir o resto da roupa, eu espero.
-Rá, rá engraçadinho você.
-Não tem coisa menor Bia?
-Tem amor, quer que eu coloque?- provoquei.
-Quero, quero que você coloque no lixo.
-Deixa de ser tonto Luan.- ri- Amor, amorzinho meu, deixa de ciúmes, deixa?- falei o abraçando.
Luan ficou de cara fechada mais um tempo, mas não demorou soltar aquele sorriso que em derretia toda.
Fomos para o jantar, no carro eu brincava com o Luan pelo seu ciúme, ele fazia bico e eu ficava boba com tanta fofura.
Luan me levou em um restaurante italiano. Fizemos nossos pedidos e então o Luan colocou a sua mão sobre a minha a acariciando.
-Viajar comigo essas próximos semanas princesas?
-Oh amor, eu não posso.
-Por que? Poxa Bia, eu sinto saudades.
-Eu também sinto Lu, mas eu tenho meus compromissos né.
-Como o que?
-Fotos, o lançamento da campanha e ainda uma reunião super importante com o pessoal de NY pelo internet amor.
-Eu queria você comigo Bê.- ele fez bico.
-Amor eu também quero você comigo, mas eu não posso, me entende por favor?
-Mas você é bilionária Bê, não precisa mais trabalhar.
-Ata, e vou fazer o que da minha vida?
-Vai viajar comigo ué.
-Oh meu amor, me entende, eu também quero viajar contigo mas agora, essa vez eu não posso.
-Tudo bem.- ele abaixou a cabeça.
Puxei a mão dele para mim e a beijei.
-Ei olha pra mim.
Ele fez o que eu pedi.
-Eu vou me programar, falar com o Carlos e pedir para ele não marcar nada na próxima e eu vou contigo tudo bem?
-Jura?- ele sorriu.
-Claro que juro meu amor.
-Eu te amo Bê.
-Eu te amo muito mais!
Nossa comida logo chegou. Conversamos animadamente a noite toda, foi um jantar divertido e gostoso, deu para matar uma boa parte da saudades que estávamos um do outro.
Ao sairmos do restaurante tinha algumas fãs do Luan, ao nos verem de mãos nada fecharam a cara e começaram a cochichar alguma coisa entre elas, ou melhor, me xingar entre elas.
-Atende elas, vou esperar no carro.- Falei para Luan já soltando ele e indo para o estacionamento.
Alguns minutos depois ele voltou de cara fechada.
-precisava fazer aquilo?- ele começou depois de por o carro em movimento.
-Aquilo o que?
-Sair daquele jeito, podia ter ficado lá até eu atender elas.
-E ser xingada Luan? Não, muito obrigada!
-Bia eu achei que você estava acostumada.
-Eu to acostumada com elas não gostando de mim, com isso eu me acostumei, mas não é nada agradável ser xingava várias vezes como elas fazem comigo.
-Elas nem te xingaram Beatriz!
-Claro né Luan, não deu tempo.
Eu sabia que Luan iria se magoar com aquela conversa, mas eu estava me cansando disso. Não do meu namoro com o Luan ou coisa do tipo, mas de ser xingada sem motivos, aquilo me magoava profundamente.
Fomos em silencio até o condomínio, ao descermos do carro o Luan me chamou baixinho.
-Bê, desculpa, eu não queria que elas te tratassem assim.
-Você não tem culpa meu amor.- acariciei seu rosto.
-Claro que eu tenho, eu as acostumei mal.
-Não, você não tem.- o abracei.- Eu entendo o lado delas Luan.- menti, pelo menos um pouco.- Eu ando estressada esses últimos dias, a rotina do trabalho, querendo ou não com o acidente eu me desacostumei a esse ritmo. Desculpa, eu acho que acabei descontando hoje nisso.
-Ta tudo bem meu amor.- ele me apertou no meu abraço.- Mas eu sei que você se magoa com algumas coisas que elas fazem, mas vamos esperar ok? Com o tempo elas vão parar
Assenti e ele me beijou. Parei o beijo e olhei pra ele, Luan estava sorrindo como se tudo iria ficar bem. Coloquei minha mão em seu rosto e fiquei olhando, admirando aquela visão perfeita do paraíso.

-Eu te amo!- disse

-Também te amo!

Ele me beijou calorosamente.

Ele me acompanhou até a porta de casa.

-Você quer entrar?- sorri

-Claro!- ele mordeu o lábio

Piquei, fazendo ele sorrir maliciosamente. Abri a porta então entramos na casa silenciosamente, estava tudo escuro e o Luan acabou tropeçando em alguma coisa e me levando pro chão junto com ele.

-Seu desastrado- sussurrei rindo baixo

-Desculpa amor- ele sussurrou me ajudando a levantar- Te machuquei môr?- ele perguntou preocupado

-Não amor- disse tirando os sapatos

Subimos para o quarto. Assim que fechei a porta o Luan começou a me beijar agressivamente. Eu fui logo se livrando da camisa que ele vestia. Enquanto ele tirava seu tênis eu mesma tirei minha roupa, antes que o Luan rasgasse ela. Luan sorriu ao me ver só de lingerie. Ataquei aquela boca sem nem pensar duas vezes eu já estava pegando fogo, ele apertava meu corpo com vontade. Quando dei por mim nós já estávamos na cama, nus. Seus beijos desceram pelo pescoço e seios com mordidas e lambidas. Os beijos de Luan foram então para minha vagina, seus dedos abriram os lábios da minha vagina e sem que esperasse Luan chupou aquela região com vontade. Era difícil controlar meus gemidos. Depois de me fazer gozar ele subiu até minha boca e me beijou.

Ele abriu minhas pernas e começou a colocar seu membro em mim, eu me contorci de prazer. Ele começou a penetrar e fazer o movimento de ‘vai e vem’ em um ritmo lento, eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, logo ele começou a movimentar mais rápido, e eu comecei a sentir mais prazer, eu dava baixos gemidos, ele cada vez fazia mais rápido, eu comecei a arranhar suas costas, gemi mais alto, ele me beijava para abafar meus gemidos, ele foi diminuindo o ritmo aos poucos. Eu inverti as nossas posições ficando por cima dele. Ele segurava minha cintura me ajudando a fazer os movimentos. Sua carinha de prazer e seus gemidos roucos me enlouqueciam. Ele logo inverteu as posições novamente, e logo chegamos ao ápice.

(...)

No outro dia acordei com o Luan trazendo o café da manhã na cama pra mim.

-Que bom acordar assim- sorri, ele me beijou

-Bom Dia princesa!

-Bom dia amor!- ele sentou ao meu lado- Você não tem que viajar hoje?- perguntei mordendo um pedaço de bolo

-Não, só depois de amanhã- ele disse depois de beber um pouco de suco

-Sério? Eu também!

-Então quer dizer que temos dois dias de folga pra namorar?- ele sorriu

-Aham!

-Que tal começarmos o dia dando uma volta pelo condomínio?- ele disse depois que tomemos nosso café, colocando a bandeja com as coisas no criado mudo

-Que tal começarmos o dia com você me dando um beijo bem caprichado?- não precisei nem pedir duas vezes, ele imediatamente me beijou

-Agora sim- disse levantando da cama, o deixando com um sorriso bobo no rosto

Fui me arrumar. Coloquei um look assim:

Quando sai o Luan estava sentado na poltrona mexendo no celular. Sentei em seu colo.

-Essa blusa é super decotada e ainda é transparente- ele reclamou sem parar de olhar pros meus seios

-Engraçando que você reclama mais ta adorando- ri

-Eu só não gosto que os outros vejam isso.

-Mais é só pra você ver!

-Então gostei- ele beijou meus seios

-Tarado!- ri

-Não é só eu- ele gargalhou

Ficamos ali namorando até a hora do almoço. Depois do almoço o Luan quis ir pescar, eu fui com ele. Eu não sabia pescar, então fiquei só olhando ele. Ele ficava doido cada vez que um peixe roubava a isca.

Parei de observar o Luan e fiquei mexendo no celular um pouco. Quando olhei pra ele, ele estava quase dentro do lago.

-O que você está fazendo amor?

-Eu enrolei as linha das varas, to tentando arrumar.

-Quer ajuda?- perguntei me aproximando

-Não amor, to quase conseguindo.

-Luan você vai cair.

-Eu não sou tão desas...- o Luan foi parar dentro da água

-LUAN-Gritei abandonando meu celular e levantando.
Quando eu fui pular no lago ele voltou a superfície.
-Amor ta bem?
-Não.- ele fez bico.
-Vem aqui vem.- Dei a mão para ele voltar comigo para o Dek.
Ele pegou na minha Mao com uma cara sapeca e me puxou para o lago com ele.
-Seu filho da mãe.- comecei a bater nele.
-Calma amor.- ele me abraçou rindo.
-Eu te odeio Luan Rafael.
-Ow, não exagera.
-Eu fiquei preocupada caramba.
-Sua cara foi engraçada.
-Você se jogou seu cretino?
-Claro que não Bê.
-Eu não sou desastrado.- tentei imitar ele.
Luan gargalhou.
Fiquei o encarando e comecei a chorar, eu estava na TPM, só pode.
-O princesa, não chora.- Ele falou preocupado me colocando sentada no dec do lago.
-Não me assusta mais assim caramba.
-Desculpa amor.- ele beijou a minha testa.
-Presta atenção nas coisas, eu preciso de você pra viver.
-Desculpa Bê, eu vou me cuidar.
-Eu não consigo viver sem você Luan.- o abracei ainda chorando.
Luan era a única pessoa que eu tinha na minha vida, eu não podia perde-lo e ele me assustou hoje caindo no lago.
-Eu também não meu amor, eu também não.- Ele me abraçou mais forte.
-Você vai me pagar por me jogar no lago.- resmunguei.
Ele riu.
-Vamos para casa? Acho que não vai dar mais peixe.
-A você acha? Eu tenho certeza Luan.
Ajudei ele a arrumar as coisas e voltamos para casa. Luan curtiu a tarde com a sua família e depois da janta foi para minha casa. Nos amamos a noite e dormimos de conchinha.
Acordei ainda de madrugada tonta e com uma baita dor no ouvido, não conseguia nem em mexer, demorei para conseguir forças para chamar Luan.
- O que foi? - Disse ele com tom de voz misturando preocupação e sono.
- Me ajuda por favor?
- O que foi Bê? - Ele disse mais despertado.
- Meu ouvido, dói muito, chega a dar tontura e afetar a visão. Ta uma dor insuportável.
- Tomou remédio?
- Eu não alcanço e estou com medo de cair do banquinho. - Disse meio que me deitando de atravessado na cama, já que ele havia sentado.
- Você quer que eu pegue remédio ou que te leve no hospital? - Ele disse colocando a mão em minha testa. - Você ta quente.
- Eu não sei Luan, só me ajuda por favor, ta latejando.
- Espera, fica deitada aqui, eu vou pegar um termômetro e um remédio, dai eu te levo no hospital, ta bem?
- Ta.
Ele saiu e voltou logo.
- Amor, o que eu te dou pra febre? Eu não sei...
- Eu não sei, não consigo pensar Lu...
- Já volto.
Ele saiu de novo e logo voltou com um remédio na mão, água e termômetro. Ele mediu minha temperatura, estava com frio.
- Está muito frio, desliga o ar?
Ele parou e me olhou estranho.
-O ar não está ligado amor. Você ta com febre, e pelo que entendi que minha mãe falou, é alta. Toma esse remédio. - Ele disse me dando um comprimido e um copo de água.
- O que é isso?
- Não sei, é o que minha mãe mandou eu te dar, entre os que tinha na caixinha.
- Você ligo pra sua mãe Luan?
- Liguei, eu não podia dar remédio errado né?
-E a Marta?
-Ela iria querer cuidar de você e eu não iria deixar isso.
Tomei o remédio e dei o copo pra ele. Ele pegou e me levou até o closet.
- Ta enxergando?
- Não dá para abrir o olho direito, dói demais.
- Vou pegar uma roupa pra você, consegue se trocar?
- Consigo.
- Ta, vai com calma, espera aqui nesse sofá. Fiz o que ele mandou e ele logo voltou com uma calça jeans e uma blusa básica, falou para mim colocar e me deu uma sapatilha. Falou que ia trocar de roupa e voltou já vestido.
- Vamos, vem. - Ele disse me apoiando.
- Luan, to com frio, quero uma blusa.
- Não pode amor, eu vou pegar uma, mas não posso te deixar vestir. Ele foi até o closet e voltou com uma moletom. Fui me apoiando nele para descer as escadas e até o carro, entrei e ele voltou para fechar a casa. Fui em silencio, com a mão no ouvido. Quando chegou Luan desceu antes. Era de madruga, devia estar vazio, então não tinha problema. Logo voltou e me guiou até a sala do medico, que já estava esperando. Ele fez algumas perguntas e me mandou fazer alguns exames, em outra parte do hospital. Luan foi comigo e voltados para a sala do medico. Ele analisou e concluiu que eu estava com uma infecção muito forte no ouvido. Me medicaram, eu teria que tomar uma injeção durante 3 dias, depois voltar lá. Tive que esperar minha febre baixar para ir embora e Luan ficou o tempo todo comigo. Minha dor estava passando, e eu conseguia pensar bem agora.
-Amor?- o chamei.
-Oi? Ta doendo alguma coisa?
-Não, to melhor.
-Amor a culpa é minha né? Desculpa te puxar pro lago hoje.
-Ta tudo bem amor.- sorri.- A culpa não foi sua ok?
Ele assentiu
O Médico me liberou, como ainda era madrugada Luan me conduziu até o carro enquanto eu cobria meu ouvido com o moletom. Ao chegarmos em casa Marta e Bernardo estavam na sala nos esperando.