Capitulo 93

(…)
13 de março. 22 horas. Eu estava tentando ler, já que o barulho que estava vindo da casa do Luan não deixava eu me concentrar. Grande parte da família do Luan estava reunida, para comemorar seu aniversário.
-Beatriz!- Bruna entrou rapidamente na casa, já que a porta estava aberta
-Já disse que eu não vou ir dar os parabéns pro Luan pessoalmente. Eu já mandei o presente, e só.
-Ah Bia. Ele tá todo tristonho lá. Poxa, é o aniversário dele. E tá todo mundo perguntando onde você tá, o que tá deixando ele mais mal.
-Nem comesse Bruna.
-Essa é a quinta vez que eu venho te chamar. Eu vou te levar erguida.
-Forte do jeito que você é- ri
-Debochada. Eu não consigo, mais o Daniel sim.
-Nem invente.
-Eu vou chamar ele.
-Não!
-Então vem.
-Ah não Bruna.
-Por favor? Por mim?
-Não faz isso Bru.
-Biaaa- ela me olhou com uma carinha triste
-Tá eu vou- disse levantando do sofá
-Obrigada!
Quando entremos na casa dela, Bruna saiu me puxando pela mão, me levando até o Luan. Um sorriso se formou no seu rosto assim que me viu.
-Bia?!- ele se aproximou- Pensei que não ia vir.
-É, eu...- olhei pro lado, e vi que Bruna já não estava mais ali- Eu vim de dar parabéns.
-Obrigado.- nos abracemos 

-Tudo de bom pra você, que você seja muito feliz, e que todos seus sonhos se realizem.- ele me apertou forte

Assim que ele me soltou as primas dele vieram me cumprimentar. Fiquei conversando com elas, vi que Luan tinha saído, mas logo ele voltou me entregando um pedaço de bolo. Ficamos em uma rodinha conversando. Já era madrugada quando eu fui pra casa.
No outro dia quando acordei já era 2 horas da tarde. Tomei um banho e fui comer.
Eu estava comendo quando bateram na porta. Fui abrir, era o Luan.
-Luan?!- disse surpresa
-Oi Bia!
-Oi!
-Viu, daqui a pouco nós tamo indo pra chácara. Vem junto?
-Não acho que é uma boa ideia.
-Por que não? Vai ser legal.
-Não sei...
-Você tá é com medo de não resistir aos meus encantos. 
-Idiota- gargalhei- Tá, eu vou!
-Saímos daqui 1 hora!
Não sei porque fui aceitar. 
Avisei Marta e Bernardo que iria posar fora de casa, então fui arrumar as coisas e me trocar.
Me vesti assim:

(...)
Tudo estava muito divertido. Luan estava me provocando cada vez mais, acho o idiota percebeu que eu estava louca pra foder.
-Vai se render?- ele perguntou no meu ouvido, me fazendo ter arrepios
-Não!
-Vamos jogar truco galera- o Max apareceu gritando 
-Eu jogo com você!- disse para o Max
-Daniel, você joga comigo?- Luan perguntou
-Jogo!
-Vo lá buscar o baralho então- Max sair
Luan me puxou pra um canto.
-Vamos apostar?
-O que?
-Se eu e o Daniel ganhar, você vai sair comigo usando uma calcinha vibratória, e o controle vai ficar comigo.
-E se vocês perderem?
-Eu convenço a Dag a anunciar que nós não estamos mais juntos. Não é isso que você tanto quer?
-Fechado então!

Jogamos várias partidas mas acabamos perdendo. Luan me olhava com cara de menino arteiro e eu me xingava mentalmente por aceitar as apostas de Luan.
Dona Mari nos chamou para jantar logo após terminarmos de jogar.
-Se prepara gatinha, você vai sofrer.- Luan falou no meu ouvido ao passar por mim na mesa de jantar.
Por um momento me arrependi de ter provocado tanto o Luan, sabia que, agora ele se cobraria com a mesma moeda.
Depois do jantar ficamos conversando por um bom tempo, eram quase 3 da manhã quando fui para o meu quarto, mas tive uma grande surpresa ao ver Luan deitado na cama.
-O que você ta fazendo aqui?- Perguntei.
-Aqui é o meu quarto ué. – ele falou calmo.
-Eu não acredito.- resmunguei.
-O que foi Bia? Não sabe em que quarto vai ficar?
-Não é isso, sua mãe mandou eu ficar nesse quarto!
-É o destino então ué.- ele me olhou com sarcasmo.- Deita aqui vem.- ele falou indo pro canto da cama me dando espaço.
-Você planejou isso né?
-Eu não uai.- ele riu.
Fiquei o encarando por um bom tempo.
-O que foi? É verdade ta! Se resolva com a mamuska amanha.- ele fez bico.
-Ta bom né.- disse me jogando ao seu lado na cama.
-Preparada pra pagar a aposta?
-Não.- Fiz bico.
-Você tem dois dias, assim que voltarmos para Londrina vamos sair.
-Você poderia ser bonzinho e esquecer isso né?
-Não.- ele gargalhou.
-Chato.- dei a língua pra ele.
-Vai tomar banho que eu quero dormir vai!
-Ta bom.- falei indo pro banheiro.
-Ué, não vai tirar a roupa aqui pra me provocar?- ele brincou.
-CALA A BOCA LUAN!- Gritei e fechei a porta do banheiro.
Tomei banho e coloquei o pijama mais comprido que tinha levado, não seria bom provocar o Luan enquanto não tivesse pagado a aposta.
Deitei ao lado de Luan e ficamos em silêncio por um bom tempo.
-Bia!?- ele me chamou.
-Oi?
-Obrigada pelo presente viu? Esqueci de agradecer ontem.
-Por nada! Gostou?
-Amei!
-Que bom!
Ficamos no silêncio por mais um tempo.
-Luan!?
-Diz!
-Me dá colo?- Pedi manhosa. Ele riu.
-Vem aqui vem.
Me aconcheguei no peito dele, Luan fazia cafuné em mim. Eu estava carente e a saudade do Luan estava grande, Foi tão bom ficar ali.
-Luan?
-Hum?
-Você fez as suas tatuagens em Londrina?
-Fiz, porque?
-Eu quero fazer uma.- Contei.
-Se você quiser eu te levo no estúdio.
-Aah eu quero.
-Vou ligar marcar um horário amanhã ok?
-Aham!
-O que você vai fazer?
-Não vou falar.
-Você é chata.- ele reclamou.
-Aham.- Ri.- Boa noite!
-Boa noite Bê.- ele deu um beijo na minha testa.
#Luan Narrando.
Acordei com o sol batendo no meu rosto. Bia dormia aninhada em meus braços. Sorri ao ver aquela cena, me bateu uma saudade enorme de quando namorávamos. Ela bem que podia parar de ser marrenta e voltar comigo, mas pelo que eu vi seria difícil, já que ela está de rolo com aquele secretário de merda dela.
Bia aos poucos começou a se mexer, fiquei a olhando até abrir os olhos.
-Bom dia!_ falei sorrindo.
- Ela se assustou e depois ficou vermelha.
-Bom dia.- ela respondeu tentando se esconder em meu peito. Gargalhei.
-Coisa envergonhada.- passei a mão em seus cabelos.
-Para.- ela riu enquanto batia de leve em mim.
-Vamos levantar?
-Não quero.- ele fez bico.
-Preguiçosa.- ri
Bateram na porta, antes mesmo de eu falar pra entrar ela se abriu e a Bruna apareceu.
-Luan você sabe onde a... Achei vocês!- ela riu.- Desculpa casal.- ela falou voltando para a porta. Antes dela sair a Bia a mostrou o dedo do meio. Eu só dava risada.
-Vamos levantar, vem.- falei tirando a coberta de cima dela.
(...)
Passamos mais 2 dias na chácara, eu e Bia sempre nos encrencávamos, mas não como antes, ela não me provocava pelo fato da posta e eu estava me aproveitando.
Estávamos voltando só nós dois no carro, o pessoal ai ficar até de tarde.
-Por que voltamos cedo?- ela perguntou depois de um bom tempo em silêncio.
-Eu marquei a tatuagem pra ti.
-Sério?- ela se animou.
-Aham, vamos direto pra lá.
-Obrigada viu?- ela sorriu tímida.
-Por nada!
-Luan, dói muito pra fazer?- ela perguntou manhosa.
-Não, na verdade não dói, é só um incomodo.
-Se você estiver mentindo vai apanhar!
-Confia em mim muié- ri.
Fomos conversando o caminho inteiro, quando chegamos no estúdio ela não me deixou ir junto.
#Bia narrando.
Luan me pertuvou pra entrar junto comigo no estúdio mas não deixei, como era uma tatuagem simples não demorou muito, só precisaria voltar depois de duas semanas para retocar. Quando sai da salinha junto com a tatuador o Luan estava quase dormindo sentado no sofá. Nos despedimos do homem e saímos.
-Deixa eu ver agora.- ele pediu.
-Não.
-Deixa de ser marreta e me mostra Bia!
-óh.- mostrei para ele.
Ela era mais ou menos assim:

-Que linda Bê. Que homenagem linda!
-Obrigada.- sorri amarelo.
Ele deu um beijo na minha testa e me puxou para o carro.
Quando chegamos no condomínio Luan me ajudou a levar minha mala para casa.
-Passo aqui as 20:30 ok?
-Precisa mesmo?- fiz bico.
-Claro.- ele riu.
-Faz um favor pra mim antes de ir?- Pedi.
-Claro.
-Tira uma foto da tatuagem pra mim postar?
-Aham, me dá seu celular.
Ele tirou a foto. Editei a foto e postei no instagram.

"Foi a forma mais verdadeira e humana que eu encontrei, de te mostrar que o meu amor por vocês é infinito e imortal!!!"

-Só pra avisar, eu não caio nesse teu joguinho.
-Que joguinho Luan?
-Você toda fofa comigo. Você não vai me convencer a não pagar a aposta.
-Ahhhh Luan, sacanagem né.
-Aposta é aposta. Não reclame!
-Chato!
-Oi pessoal- Bruna entrou cantarolando- Sai Luan!
Luan encarou a Bruna, tive que ir.
-Se vemos de noite- Luan piscou pra mim, vagabundo
-Por que vocês não voltam de uma vez?- Bruna disse assim que Luan saiu
-Acho que eu sou muito orgulhosa.
-Você acha? Eu tenho certeza- rimos- Vai sair com o Luan hoje?
-Infelizmente!- ela riu
-Deixa eu te ajudar com o look então!- ela disse empolgada
-Então tá!
Bruna escolheu um look assim pra mim:

Bruna fez um make legal, e arrumou meu cabelo assim:

Assim que deu 20:30 Luan apareceu.
-Luan se eu te contar você não vai acreditar.
-O que?
-Eu não sei aonde foi parar a minha calcinha vibratória. 
-Engraçadinha você! Não se preocupe pois eu comprei uma- ele me entregou uma sacola- Coloca ela! 
Tive que colocar a maldita calcinha. Fui reclamando pro carro.
-Voce vai ser bonzinho comigo né?
-Não prometo nada- ele deu um meio sorriso, e colocou o controle no bolso na calça
Luan escolheu um dos restaurantes mais chiques da cidade, e inapropriado pra ocasião. Ele não escolheu as mesas mais do fundo, é ele não tinha piedade de mim. 
Eu o fuzilava com os olhos, esperando nosso jantar chegar, já que eu ser querida com ele não deu certo. Jantávamos tranquilamente.
-Vamos ver se isso está funcionando- ele colocou a mão no bolso, procurando o botão ligar
Não demorou muito até que ele encontrasse o botão de ligar. Eu tinha esticado a mão para pegar meu copo e quase derramei tudo quando, de repente, senti as vibrações.
Ele o deixou ligado e gradualmente aumentou a velocidade. Tentei disfarçar, mas era impossível. Não conseguia me concentrar em nada.
Eu me inclinei e coloquei a cabeça em seu ombro, como se estivéssemos em um jantar romântico, mas na verdade eu estava me concentrando para não morrer. Não tinha como ter um orgasmo desses em público - torci para que não tivesse -, mas eu estava cada vez mais molhada e com vergonha. Eu me xinguei por ter aceito essa aposta imbecil. 
Cravei as unhas no braço dele. Respirava rápido, peito subindo e descendo. Torcia para que ninguém me visse. Podiam achar que eu estava tendo um ataque de asma.

Ele tirou a mão do bolso e terminou de tomar sua bebida. Começou a conversar comigo como se nada estivesse diferente. Fui voltando ao meu normal e comecei a relaxar enquanto terminávamos nossas bebidas. 
-Vamos?- ele se levantou e estendeu a mão pra mim
Comemorei por dentro, pensando que iriamos para casa, mais não. Ele estava me levando para o cinema.
Não percebi que sua mão estava no bolso. E quando saí do restaurante, senti um pulsar na minha vagina e quase tropecei, cheguei a soltar um pequeno berro agudo. Acho que ninguém percebeu, mas ele deu uma gargalhada.
Durante a maior parte do caminho para o cinema ele me deixou em paz. Luan foi comprar os ingressos, e eu fiquei me perguntando como ia conseguir me sentar durante um filme todo e me concentrar. 
Nós nos sentamos no fundo. Por sorte o cinema estava vazio, e o filme já tinha começado. 
Acho que teria sido mais fácil me concentrar se ele tivesse deixado apenas vibrando, mas Luan passou as duas horas seguintes me torturando. Fazia questão de mudar o estilo antes que eu me acostumasse à sensação, me levando à loucura e fazendo com que eu me segurasse nele de novo. 
Luan começou a passar mão na minha coxa. Dei um chute em sua canela. Ele tirou a mão de minha perna e a colocou sobre meus ombros. Manteve o controle na outra mão e fez de tudo para que eu não tivesse descanso. Nem vi o filme direito. Finalmente, as luzes se acenderam. Ele estava sorrindo para mim.
- E aí. Quer fazer o que agora?
Durante um minuto, não consegui falar. O que ele achava que eu queria fazer?
-Vamos dar uma volta? - Ele estava se divertindo tanto. 
- Podemos ir pra casa, por favor?
Ele fez carinho no meu braço com um dedo; tremi. Depois de segundos longos e desesperadores, teve pena de mim.
- É claro que sim.
-Obrigada!- suspirei fundo
Ele deixou o controle ligado durante o caminho todo para casa.
Quando chegamos, ele desligou o controle pela primeira vez em horas. Me ajeitei no banco do carro e fechei os olhos, tentando voltar os normal.
-Você é cruel- arfei
-Eu só estava me cobrando.
Eu ainda estava de olhos fechados, mas pude sentir seu hálito fresco no meu rosto. E então seus lábios nos meus, ele me beijou calmamente.
-O que quer fazer agora?- ele perguntou após o beijou

-O que você acha que eu quero?
-Sexo!
Assim que entramos na sala, ele veio para trás de mim. Suas mãos envolveram meu corpo e pegaram meus seios enquanto sua boca veio para meu pescoço e ombro, beijando e dando mordidas de leve. De repente, percebi que eu o estava atiçando sem querer, pelo mesmo tempo em que ele esteve me atiçando. 
Ele foi me guiando até meu quarto. Ele fechou a porta, e começamos nos despir. Ele me colocou deitada da cama.
-Você está mais gostosa ainda.
Ele me puxou para a beirada da cama, afastou minhas pernas e se ajoelhou no chão na minha frente. Em segundos, estava me chupando. Segurei seus cabelos, eu gemia alto. Eu me curvei para cima. Senti como se a língua dele estivesse vibrando quando gozei, gritando de prazer até me encostar na cama.
Eu estava sem ar de novo. Sem aviso ele enfiou seu membro dentro de mim. Eu estava tão excitada que entrou com facilidade, mas dei um grito de surpresa e cravei as unhas na sua costa quando ele começou a se mexer. Transávamos feito loucos.

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Capitulo para as safadas de plantão haha

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Beijoooooooooos da Faby e da Cela ♥